sexta-feira, 27 de julho de 2007

Notas máxima em matéria de atrizes...




Título Original: Notes on a Scandal

Gênero: Drama

Tempo de Duração: 92 minutos

Ano de Lançamento (Inglaterra): 2006
Direção: Richard Eyre

Elenco


Judi Dench (Barbara Covett)

Cate Blanchett (Sheba Hart)

Tom Georgeson (Ted Mawson)

Michael Maloney (Sandy Pabblem)

Joanna Scanlan (Sue Hodge)

Shaun Parkes (Bill Rumer)

Emma Kennedy (Linda)

Syreeta Kumar (Gita)

Andrew Simpson (Steven Connolly)

Uma escola decadente em um bairro de Londres. Uma velha professora solitária e autoritária que tem como companhia apenas um gato. A chegada de uma sensível e bela nova professora, assim começa Notas de um escândalo.

Cate Blanchet é Sheba, uma linda e nova professora que chega a essa decadente escola e logo faz amizade com Bárbara Covente ( uma interpretação maravilhosamente precisa e britânica de Judi Dench).

Com a solidão Bárbara vê em Sheba a amiga perfeita e vice-versa. Quando Sheba a convida para almoçar em sua casa, a velha professora se depara com uma cena que a deixa um pouco perturbada. Diferentemente do que imaginou, Sheba é casada com um homem mais velho e tem um casal de filhos, sendo o menino portador da Síndrome de Down. Bárbara se impressiona, pois Sheba é linda e doce, e ela imaginava um família quase perfeita e um marido muito mais jovem.

Tudo vai bem, até que de uma forma pouco delicada Bárbara, descobre que Sheba mantém um caso secreto com um aluno, Steven Conolly.

Sheba começa a sofrer chantagens de Bárbara, para que ela acabe com o romance secreto. Ela não consegue, e Bárbara diz que vai comentar tudo com o marido de Sheba, além de levar o caso até a direção da escola.

O filme nos leva a uma dimensão que mesmo sendo um crime, afinal Steven tem apenas 15 anos, e como a própria Sheba diz não é tão inocente quanto sua idade sugere, torcemos por Sheba e torcemos muito.

Bárbara se revelará uma pessoa de caráter duvidoso, não sabemos até que ponto ela quer o bem ou a desgraça de Sheba.

Uma boa pedida para o final de semana, fora as interpretações (assustadoramente) brilhantes dessa dupla de atrizes da mais alta estirpe, temos também uma história bastante interessante.

Avaliação : 4,5 / 5,0.

Como ele conseguiu ?


Um filme que muitos nunca ouviram ou ouvirão falar, mas muito, muito interessante.

Trata-se do “A Onda” (The Waves) que mostra com uma analogia simples, mas muito simples como Hitler conseguiu tantos seguidores, não só ele, mas todos esses movimentos de fanatismo irracional.

O filme começa com um professor de história Burt Ross, explicando aos alunos a ascensão e o genocídio nazista.

Todos se vêem indignados com tais atitudes do ditador e começam a questionar como aquilo foi possível.Quando questionado por uma das suas melhores alunas, já em cima do sinal de término da aula, Burt não tem como responder e também fica na dúvida como faria.

O professor então tem uma idéia de fazer um experimento da classe e com alguns clichês usados pelo grande ditador, cria então o slogan “Poder, Disciplina e Superioridade” e ainda dá um nome a esse movimento de “A onda”, cria o símbolo e com algumas ordem em pouco tempo tem o controle da classe e se perfaz como líder do então movimento.

Até que um casal de alunos vendo toda a loucura e com o risco de serem expulsos da turma tentam barrar o avanço “da onda”e assim segue o filme.

Devida a dificuldade de encontra esse filme, vou comentar sobre o desfecho – o professor reúne a todos em um amplo teatro e mostra a eles seu verdadeiro líder, nesse momento aparece Hitler em um telão, com isso mostra que ali, com um certo “jeito” a individualidade desapareceu e o pior de tudo, como participantes do grupo se julgaram superiores.

Feito para a televisão, ‘A onda’ [The wave], foi baseado em um incidente real ocorrido em uma escola secundária norte-americana em 1967, em Palo Alto, Califórnia. Antes de virar filme, foi romanceado em livro. A idéia do filme, com 45 minutos, era para fazer parte do currículo da escola, para estudar, refletir e se prevenir contra a onda nazi-fascista que começou no final da década de 30.

Desculpe, não consegui maiores informações sobre esse filme, mas caso encontrem alguém que tenha ou mesmo para locar, arrisquem-se, vale muito a pena.


Não vou avaliar, pois sai do comum, fica como curiosidade.

Uma outra visão você pode conseguir aqui : www.espacoacademico.com.br/065/65lima.htm

Um filme nada poderoso...


Ficha Técnica.

Título Original: Georgia Rule

Gênero: Drama

Tempo de Duração: 113 minutos
Direção: Garry Marshall

Elenco
Jane Fonda (Georgia)

Lindsay Lohan (Rachel)



Cary Elwes (Arnold)

Garreth Hedlund (Harlan)

Oh, meu pai !!!! Mais uma vez fui ludibriado pelo título do filme. Antes de começar a ler minha crítica, vamos combinar uma coisa, olha o título desse filme “ELA É PODEROSA”...pronto....agora antes de continuar, deixe no comentário qual o gênero desse filme. ( Pausa ). Pronto. Bem não sei você, mas para mim a idéia é de uma comédia.

Bem, entrei no templo da sétima arte, todo sorridente, naqueles dias que qualquer comédia te faz perder o fôlego de tanto rir. Danei-me, “Georgia Rules”, na tradução ao pé da letra, Georgia Manda, ou melhor ainda, Regras de Georgia, é um drama clichê, que se não fosse pelas boas atrizes seria ( e é um pouco) desprezível.

Temos aqui Jane Fonda, sim para mim atuou bem, mas o que surpreende mesmo é a atuação da Felicity Huffman, a aquela atriz que fez o bom TRANSAMÉRICA e claro a problemática mas que segura a bronca Lindsay Lohan.

O filme trata basicamente de relacionamento entre três gerações de mulheres, esse que tem como comburente álcool, drogas e abuso sexual.

Como podem ver, temas pesados, muito pesados para um título como o que foi colocado aqui no Brasil

Mas o filme é o seguinte : Lilly não consegue mais segura sua filha, então a manda para a casa da sua avó em uma pacata cidade, mesmo tendo prometido nunca mais pisar lá. Georgia é uma mulher que se norteia pelos bons costumes e pela moralidade, para que isso funcione sua casa é quase um quartel general tamanha quantidade de regras impostas pela mesma. (Olha o nome do filme se fazendo valer, claro que a tradução ao pé da letra).

Rachel ao chegar na casa da vó , quase tem um treco quando tem que lavar o próprio prato, e sem contar que vai trabalhar (afinal todos da casa tem que trabalhar) na clínica de um veterinário, (seu caronista) esse que já foi um ex-namorado da sua mãe.

Rachel a descolada menina da grande cidade, envolve-se com o Harlan (o vigem do interior – odeio esses clichês) causando assim um alvoroço na cidade. E por você já sabe o que vai acontecer.

Pontuados com tramas que são conhecidos do cinema, o diretor se perde um pouco na condução do filme, não mostrando nada diferente, esperávamos mais de quem dirigiu o quase “cult” UMA LINDA MULHER.

E como sempre juntas descobrem coisas escondidas no mais fundo baú.

Um filme que podemos tranquilamente esperar passar na tv a cabo....ai que dó do meu rico dinheiro da entrada..sem contar a pipoca.

Mas uma curiosidade, esse filme faz da personagem de Lindsay Lohan, quase ela mesmo, afinal essa coisa de problemas com drogas, saias curtas e tiradas de calcinhas é a cara dela que quase sofreu um processo da produtora pelo número de atrasos que causou nas filmagens pela sua má conduta.

Avaliação : 3,5 / 5,0 ( pela tríade de atrizes)


Nos Cinemas.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Os caras mandam bem....


Esse blog começou a crescer e crescendo estão vindo novos horizontes.....não é nosso papel mas como é totalmtente ligado ao que a gente ama..aqui vai uma notícia bacana :




"É nessas horas que a gente pensa: “Cáspita, porque eu não sou o responsável pela diagramação das páginas AND capa da revista Empire”? =D


Todos os seres humanos nérdicos do universo ficaram assaz, ASSAZ empolgados com a primeira imagem da armadura MKIII do filme do Homem de Ferro, certo?


Pois é.

Só aquela pose em que ele estava é que não estava, assim, tão “heróica”… fora os tontos que quiseram reclamar da “sombracelha” da máscara. EMOs. =D


Pois bem. O que pensar, então, da capa da próxima edição da revista, que focará nos lançamentos heróicos de 2008? "


Vejam a imagem...Demais..essa é a única hora que eu queria ter nascido lá...

OPA !!! Já ganhamos até comunidade..




Em pouco tempo de vida, mas com muito esforço desse que vós escreve, nosso simples bloquinho ganhou uma comunidade, caracas, é isso mesmo..TEMOS UMA COMUNIDADE, e o MELHOR, de FÃS.

Isso nos dá cada vez mais força para melhorarmos e aprimorarmos, mas saibam, estamos empenhados nisso.

Não sou jornalista, mas gosto de cinema e cada vez mais curtindo o meu BLOG ( e de escerver para ele também).
Obrigado ao DOUGLAS ( um grande e bom amigo), que montou a comunidade e da uma baita força no blog e na divulgação.


Mas vai ficar postado permanentemente aqui.

Uma abraço para todos e vamos que vamos...que o negócio tá ficando bom.

Entrem na comunidade e nunca se esqueçam de sempre dar uma OLHADA por aqui.




Um bom vinho, mas não excelente...



Título Original: A Good Year

Gênero: Comédia

Tempo de Duração: 118 minutos

Ano de Lançamento (EUA): 2006
Direção : Ridley Scott

Elenco

Russell Crowe (Max Skinner)

Freddie Highmore (Max Skinner - jovem)A

lbert Finney (Tio Henry)

Rafe Spall (Kenny)

Archie Panjabi (Gemma)


Assim como vinhos, filmes sobre vinhos, existem os muito bons, os bons e os ruins.

Agora você pode achar que temos aqui um bom vinhedo de nome Russel Crowe e também um bom enólogo Ridley Scott, e assim sendo, tudo isso nos dá um filme (vinho) de nome Um Bom Ano.

Esse é o novo encontro desses dois grandes nomes depois do Blockbuster GLADIADOR, essa combinação nos traz um bom vinho, ou seja, um bom filme. Um filme fácil de digerir no começo, mas que depois, bem depois, lá no finalzinho nos dá uma dorzinha de cabeça que incomoda, mas que não nos tira o sono. Isso tudo graças a previsibilidade da história.

Max Skinner, desde muito pequeno é treinado por seu tio na arte de degustar um bom vinho.

Max cresce, se torna um importante homem de negócios com habilidades para ganhar milhões em poucos segundos. Quando recebe a noticia do falecimento do seu tio, dono da vinícola, e como único herdeiro precisa assinar toda documentação para a venda da propriedade, já que o mesmo não quer nem passar perto da antiga moradia.

Como tempo é dinheiro, Max, quer fazer tudo muito rápido, pega um vôo e vai para a terra dos goumerts.

Existem bons momentos, como um boa conversa regada a vinho, preste atenção na cena que Max andando nas estradas francesas (com um carrinho nada convencional, mas na minha opinião extremamente simpático) vê um grupo de ciclista, faz um gesto nada amigável e diz que os ciclistas americanos são melhores, uma boa piada levanto em consideração a tradição francesa no ciclismo, vide a mais famosa competição de ciclismo o Tour de France.

E o filme se desenrola, como toda boa comédia romântica temos uma companheira linda que no começo parece ser intocável, mas que tira o coração de Max daquele estado do ostracismo e do ritmo “tempo é dinheiro” .

Em minha opinião é ai que a história começa pecar, o diretor faz ligações do arco da velha e tenta fechar a história de um jeito muito simples(e consegue, infelizmente, sem supresas).

Voltando a analogia, como um vinho não tão bom, mas que podemos degustar só precisamos tomar cuidado para a dor de cabeça do final da degustação não estragar a boa percepção do início.

Um filme bom para tardes chuvosas, mas se você realmente quer um bom filme sobre vinhos procure na locadora SIDEWAYS, esse sim, um filme de safra excelente.

Avaliação: 4,0 / 5,0 – Pode dar uma dorzinha de cabeça no final.

Já nas locadoras.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

NOVIDADE


Ipi, ipi...urrrraaaa !!!


O Cinema Leigo já tem um e-mail próprio..e é bem chique.


Caso queira receber um aviso de cada postagem nova, nos mande um e-mail, com o assunto de : ATUALIZAÇÕES e você será inserido em nosso grupo de amigos.


Se quiser opinar, criticar, elogiar..é só colocar no assunto aquilo que gostaria de fazer e cansar os dedos no teclado.


Bem vamos ao que interessa, o email : cinemaleigo@terra.com.br


É isso ai, agora você já pode falar com a gente.


Obrigado, e espero contato.

Mais do que uma brincadeira com margaridas...



Título Original: À la Folie... Pas du Tout

Gênero: Romance

Tempo de Duração: 92 minutos
Direção: Laetitia Colombani

Elenco

Audrey Tautou (Angélique)

Samuel Le Bihan (Loïc)

Isabelle Carré (Rachel)


Imagina uma menina obcecada por um médico mais velho...uma pessoa que pensa no amado 24 horas por dia, essa Angeliqué, uma artista plástica que tem verdadeiro fascínio pelo Dr. Loic.

O filme nos mostra toda a delicadeza dessa artista e no jeito em que ela pensa no seu amor.

Mas o tempo passa e o nosso Doutor Casado, não dá mais a atenção “necessária” para Angélique que começa a entrar em desespero. Juntamente com esse desespero vem junto a raiva e as suas conseqüências.

Mas alguma coisa não se encaixa e vemos cada vez mais uma mudança de rumos.

O que eu pude adiantar eu o fiz, daqui para frente falar alguma coisa estragaria toda a engenhosidade desse filme que te prende até o último momento.

O que posso só dar uma adiantadinha é que saberemos no fundo o que é e quais as conseqüências da chamada erotomania.

Avaliação : 4,75 / 5,0 ( quebrei né, mas mereceu).

Isso tudo porque no caso desse filme ou você o adora ou o odeia, então resolvi quebrar na nota. Bom cinema francês para você.

Primavera, verão, outono, inverno....e primavera..isso diz tudo



Título Original: Bom Yeorum Gaeul Gyeoul Geurigo Bom


Gênero: Drama


Tempo de Duração: 103 minutos
Direção: Kim Ki-Duk

Elenco:



Oh Yeong-Su (Monge velho)
Kim Ki-Duk (Monge adulto)
Kim Young-Mim (Monge jovem)
Seo Jae-Kyeong (Monge garoto)
Ha Yeo-Jin (Garota)
Kim Jong-Ho (Monge criança)
Kim Jung-Young (Mãe da garota)
Ji Dan-Han (Detetive Ji)
Choi Min (Detetive Choi)


Park Ji-a (Mãe do bebê)

Para começar a falar dessa obra de arte Coreana, vamos a sinopse :

“A vida de dois monges, um idoso e outro jovem, e as situações pelas quais passam no decorrer das estações do ano”.

O que se vê nesse filme é simplesmente a magia do Budismo. Um filme quase sem diálogos que conta a histórias de dois monges, um ancião e um jovem , ele que está ali exatamente para receber os conhecidos, passados de geração a geração.

O que vemos também é a clara influência das estações do ano nos dois personagens.

Um filme que a imagem fala mais do que mil diálogos, simplesmente sensacional. Temos muitos poucos diálogos eles quase não estão ali.

Não tem como não se envolver com todo o clima e torcer para o monge jovem, quando este se entrega o amor. Assim como as estações do ano, temos também os principais sentimentos expressos de forma clara e precisa, ou seja, o amor, o ódio, o medo, a felicidade e a tristeza, tudo mostrado muito claro.

Vemos como o amor também corrompe, nos impõe coisas fora dos nossos limites e que muitas vezes fazemos (quase sempre) para não ferir o coração de quem amamos.

Não se pode falar muito dele, e assim como o filme é preciso ver, com calma, em uma ambiente calmo e tranqüilo, afinal tudo é mostrado, nada muito explicado.

Uma obra para ser ver, rever, indicar e ainda indicar para aqueles que estão cansados do cinema pipoca.

Como já dito, muita atenção no cenário e em toda composição da fotografia do filme. E aproveite essa verdadeira viagem transcendental.


Avaliação : 5,0 / 5,0 (com maestria)

Nas BOAS locadoras.

domingo, 22 de julho de 2007

Explosões, pipoca, anos 80, robôs e Megan Fox



Elenco:


Josh Duhamel
Kevin Dunn
Megan Fox
Tyrese Gibson
Shia LaBeouf
Bernie Mac
Carlos Moreno Jr
Samantha Smith
John Turturro
Jon Voight

Direção:
Michael Bay


Produção:
Ian Bryce
Tom DeSanto
Lorenzo di Bonaventura


Fotografia:
Mitchell Amundsen


Trilha Sonora:
Steve Jablonsky


Eu vi, onde tinha que vê-lo, no cinema, na tela gigante de um bom cinema. Podem até discordar da minha opinião, mas esse filme, nos aspectos de Computação Gráfica, detalhes e partes móveis de uma animação, é um divisor de águas. Podem criticar que tem muitas falhas e que Megan Fox é péssima atriz (mas fez meus hormônios borbulharem, os robôs são perfeitos, mas a barriga e o corpo de Megan, só Deus mesmo para fazer tamanha perfeição)

São duas horas e meia de pura ação, é batalha, batalha, tiro, correria e claro Megan Fox.

São incontáveis cenas de ação, ou melhor, 2/3 do filme se faz no melhor estilo Michael Bay, com mudanças rápidas de foco, e câmera lenta também muito bem aplicada.

Para você, que assim como eu, está na faixa dos 30 anos e sua infância foi povoada por loiras de shortinhos curtinhos pulando na Tv todos os dias, você certamente viu Transformers em desenho animado, e não duvido que tenha (até hoje) alguns daqueles brinquedos trazidos ao Brasil pela Estrela.

Transformers é isso, uma viagem de volta aos anos 80, onde ainda acreditávamos na simplicidade de um carro que vira robô. Você foi ou é fã achará um monte de referências, inclusive aos famosos filmes de ficção.

Temos no filme, o cubo, referência ao famoso Monolito Negro do 2001, o lance dos robôs se esconderem, assim como E.T. . Só para se ter uma idéia um imenso robô cai na piscina de uma casa, acorda uma menina loirinnha ( que poderia ser muito bem Drew Barrymore em E.T.) e sai para o quintal, ela encontra o gigante e pergunta a ele , se é a fada dos dentes..rsrsr...muito bom....e quando os pais chegam, o robô se esconde atrás da árvore...é Spilberg puro, uma homenagem direta ao E.T.

A ILM levou os detalhes de CG a um nível nunca visto, acreditem é impressionante, as transformações e até mesmo as lutas. Para se ter uma idéia Optimus Prime, o robô líder dos Autobots tem 10.108 peças móveis..isso mesmo mais de 10.000 peças móveis..e o som....um espetáculo a parte.

Bem vamos ao filme....Começamos o filme com uma voz em off, explicando a origem do cubo (olha 2001, ai) e dos robozões..e explicam também por que vieram para a Terra.

Já na Terra, encontramos Sam, o típico adolescente americano, louco por um carro, para que ?!?...Pegar garotas é claro, Sam meio nerd...nunca pega ninguém...muito menos Mikaela ( a espetacular Megan Fox)

Ao ir comprar um carro, Sam vai a uma revendedora de usados e, claro, escolhe um CAMARO AMARELO (prefiro o fusquinha – mas ficou show.. uma boa releitura do mais simpático robozão) e ele é claro, um AUTOBOT, o Bumblee Bee

E ai começa o filme, em mais ou menos 30 minutos temos a apresentação dos personagens e uma boa e convincente explicação como todos vão se envolver na trama e até como surgiram os robôs (como eu já disse), afinal nem todo mundo era ligado em Transformers ( pura cultura geek).


Um filme que surpreende no que se propõe, ou seja, mostrar até que ponto a ILM pode chegar e diversão..muita, mais muita diversão.

Olha, não gosto muito de filmes pipocas e que elevam o poderio de guerra americano ao extremo como Bay sempre faz.

Ele é direitista e extremamente americano, faz do filme uma bela propaganda do poderio de guerra americano..e faz bem...mas não reparem nisso,,,curtam a diversão e a velocidade das ações e lutas, nisso, convenhamos Michael Bay é craque. Já que estamos falando em diversão e pipoca, caímos direto nos braços de um outro responsável, por Transformers ser esse BLOCKBUSTER que promete..Steven Spilberg, ele se faz importante em vários detalhes do filme.

Podemos até gostar de diretores mais cabeças, mais detalhistas, mas nunca poderemos tirar o valor de um cara como Spilberg no quesito ARTE DE ENTRETER.

Bem, acusaram o filme de machista (homens com armas, carros e etc – para simplesmente conquistarem mulheres ou se mostrarem superiores) e muito simples, mas vamos falar entre nós, existe coisa mais simples que a alegria de um palhaço, me digam, não diverte.. não é simples, as vezes é legal vermos tudo bem dividido, bem e mal, bonitos e não tão bonitos....e assim ser um conto de fadas.

Caso queria diversão esse é o filme certo, caso queira ver a que ponto a ILM chegou, esse é o filme, caso queira ver cenas de ação com uma agilidade que se mostra feroz, esse é o filme.

Agora quer uma história interessante, bons atores, histórias um pouco mais complicadas, desfechos que te deixam a pensar... PROCUREM OUTRO...Transfomers, eu afirmo..é diversão.

Procure uma boa sala com um bom sistema de som, (de preferência THX, pois a trilha sonora é muito boa e os efeitos assustadores e barulhentos, e se faz super bem sacada em alguns momentos) pegue seu sobrinho ou filho, coloque um cd dos anos 80 no som do carro e vá para o cinema..e relembre como era bom os desenhos animados antes da invasão Pokemon.

Avaliação : 5,0 / 5,0 (analisando o filme no quesito “entreter”)

Nos cinemas.