quarta-feira, 25 de julho de 2007

Um bom vinho, mas não excelente...



Título Original: A Good Year

Gênero: Comédia

Tempo de Duração: 118 minutos

Ano de Lançamento (EUA): 2006
Direção : Ridley Scott

Elenco

Russell Crowe (Max Skinner)

Freddie Highmore (Max Skinner - jovem)A

lbert Finney (Tio Henry)

Rafe Spall (Kenny)

Archie Panjabi (Gemma)


Assim como vinhos, filmes sobre vinhos, existem os muito bons, os bons e os ruins.

Agora você pode achar que temos aqui um bom vinhedo de nome Russel Crowe e também um bom enólogo Ridley Scott, e assim sendo, tudo isso nos dá um filme (vinho) de nome Um Bom Ano.

Esse é o novo encontro desses dois grandes nomes depois do Blockbuster GLADIADOR, essa combinação nos traz um bom vinho, ou seja, um bom filme. Um filme fácil de digerir no começo, mas que depois, bem depois, lá no finalzinho nos dá uma dorzinha de cabeça que incomoda, mas que não nos tira o sono. Isso tudo graças a previsibilidade da história.

Max Skinner, desde muito pequeno é treinado por seu tio na arte de degustar um bom vinho.

Max cresce, se torna um importante homem de negócios com habilidades para ganhar milhões em poucos segundos. Quando recebe a noticia do falecimento do seu tio, dono da vinícola, e como único herdeiro precisa assinar toda documentação para a venda da propriedade, já que o mesmo não quer nem passar perto da antiga moradia.

Como tempo é dinheiro, Max, quer fazer tudo muito rápido, pega um vôo e vai para a terra dos goumerts.

Existem bons momentos, como um boa conversa regada a vinho, preste atenção na cena que Max andando nas estradas francesas (com um carrinho nada convencional, mas na minha opinião extremamente simpático) vê um grupo de ciclista, faz um gesto nada amigável e diz que os ciclistas americanos são melhores, uma boa piada levanto em consideração a tradição francesa no ciclismo, vide a mais famosa competição de ciclismo o Tour de France.

E o filme se desenrola, como toda boa comédia romântica temos uma companheira linda que no começo parece ser intocável, mas que tira o coração de Max daquele estado do ostracismo e do ritmo “tempo é dinheiro” .

Em minha opinião é ai que a história começa pecar, o diretor faz ligações do arco da velha e tenta fechar a história de um jeito muito simples(e consegue, infelizmente, sem supresas).

Voltando a analogia, como um vinho não tão bom, mas que podemos degustar só precisamos tomar cuidado para a dor de cabeça do final da degustação não estragar a boa percepção do início.

Um filme bom para tardes chuvosas, mas se você realmente quer um bom filme sobre vinhos procure na locadora SIDEWAYS, esse sim, um filme de safra excelente.

Avaliação: 4,0 / 5,0 – Pode dar uma dorzinha de cabeça no final.

Já nas locadoras.

Nenhum comentário: