segunda-feira, 16 de julho de 2007

Tan, tan, tan...


Título Original: Copying Beethoven
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 104 minutos
Ano de Lançamento (EUA / Alemanha): 2006
Direção: Agnieszka Holla

Elenco :

Ed Harris (Ludwig van Beethoven)
Diane Kruger (Anna Holtz)
Ralph Riach (Wenzel Schlemmer)Bill Stewart (Rudy)


Partiremos do principio que este filme é uma obra de ficção, sobre um dos maiores compositores do nosso mundo.

Falar de música erudita é mais ou menos como falar de vinho, 99,99 % das pessoas, gostam, apreciam, mas tem um conhecimento muito superficial sobre o assunto, e este simples mortal não foge a regra – gosto muito, mas conheço pouco.

O enredo do filme é sobre os últimos dias do compositor alemão, da criação da nona sinfonia e de Anna Holtz (personagem fictícia) uma jovem de 23 anos que é designada para ajudar o maestro. Logo no início vemos uma figura rude e grosseira que contrapõe em tudo a delicadeza e a superiodade da sua música.

Depois da descrença e de vários testes impostos, o maestro aceita a ajuda da moça, fazendo dela sua escriba.

Momentos altos do filme e são muitos e alguns também muito engraçados, como ele tomando banho sem nenhum aparo para a água e inundando o apartamento do andar inferior.

È tocante ver a luta do maestro contra a surdez e a sua tentativa de sentir a música, as notas ecoando em sua cabeça nos deixam com completa certeza que Beethoven era realmente um gênio.

Anna e Bethoveen vão se aproximando cada vez mais, o filme faz a sugestão de algum romance entre eles, mas nada é mostrado, nada é jogado na tela, deixando apenas a dúvida no ar, está que na minha opinião surge quando Anna o ajuda a tomar banho, por exemplo.

Mas a nona sinfonia tem que ser terminada e tocada, todos a volta do maestro não entendem aquelas notas, e Beethoven sempre alega que existe uma necessidade de transcender o belo com o feio.

Uma cena interessante é quando Anna sugere ao maestro uma nota mais baixa na composição (mesmo o maestro dizendo que a nota mais alta é a ideal), Anna vence.

O momento mais belo do filme e para minha pessoa o mais emocionante é na apresentação da nona sinfonia...é simplesmente TOCANTE, mesmo parecendo um pouco piegas por causa da ajuda da escriba.

O Segredo de Beethoven é assim como um bom vinho, merece ser degustado com parcimônia, mesmo não pegando todos os detalhes e tda força da música erudita, tenho certeza que você ficara com vontade de passar horas ouvindo esse gênero musical insuperável.
Já nas locadoras.

Avaliação : 4,5 / 5,0

Um comentário:

Débora disse...

Oi Leo!
Nossa adorei o seu blog, não sabia que vc gosta de filmes... é uma coisa muito boa ... antes de ir à locadora deixarei um recado para vc perguntando se o filme vale a pena ou não assistir... Adorei
Beijos,
Débora Karwacki