sábado, 14 de julho de 2007

O velho Blues, a fera Samuel e a bela Cristina


Black Snake Moan (2007)
Roteiro: Craig Brewer
Direção: Craig Brewer
Duração: 116 minutosGênero: Drama
Elenco :

Samul L. Jackson (Lazarus)

Cristina Ricci (Rae)

Justin Timberlake (Ronnie)

A muito tempo venho querendo assistir esse filme, que desde, o primeiro momento já me chamou atenção. O que me despertou a curiosidade ? Junte minha paixão pelo Blues, um amor platônico por Cristina Ricci o seu papel de ninfomaníaca e claro o não menos excelente ator Samuel L. Jackson.

O pôster do filme também me deixou curioso, montado como um revista pulp americana dos anos 80 está excelente para divulgar o clima do filme.

Mas como conseguir vê-lo, já que nos E.UA., ele foi exibido em poucas salas, dizem algumas fontes que até mesmo proibido pois saiu do padrão de exibição...tá bom....a gente acredita....e aqui em nosso Tupiniquim país não será mesmo lançado nas salas com tela grande e em DVD só quando Deus quiser...vai se saber quando.

Bem, como é bom sermos bem relacionados, uma fonte importante me ligou na tarde de ontem, e com voz de Pato Donald para não ser reconhecido, me diz que tinha uma grande surpresa...eis que chega as minhas mãos BLACK SNAKE MOAN – traduzindo literalmente – O LAMENTO DA SERPENTE NEGRA.

E qual a minha surpresa, como já esperava....o filme é DUCA, é muito bom, a trilha sonora muitas vezes interpretada pelo próprio Samuel deixa tudo perfeito.

Bem, vamos ao filme. A história começa com um amasso sensacional de Rae e Ronnie, onde minuto depois o mesmo a deixa, pois decidiu servir o exército e vai. Até ai tudo bem, o problema está em que sua namorada é ninfomaníaca total, e no mesmo dia, ela decide achar uma forma de esquecê-lo, vai até uma festa, se alcooliza e se droga e vira a festa da rapaziada.

Resgatada por um amigo do seu próprio namorado, este que tenta tirar também uma casquinha daquela que já foi a mulher de todos na cidade, perde a noção das coisas quando é alertado pela Rae, que seu membro, não é nem a metade do membro do seu traficante. Sem controle e com o orgulho de macho (machucado), espanca a moça até cansar, pensar ter matado ela e a deixa no meio da estrada.

Lazarus, acabou de perder sua mulher para um irmão da Igreja, não acredita mais em nada, nem mesmo no seu Blues, a única coisa que continua a fazer é plantar seu legumes e verduras para vender.

Em um bela manhã, andando pela estradinha perto da sua propriedade, eis que encontra desmaiada, ela, Rae. Laz a pega e a leva para casa.

Tomando conhecimento do “problema” da moça, a acorrenta – está ai uma coisa interessante do filme, onde a corrente geralmente povoa a imaginação, para um fetiche, aqui ela vira um maneira de purificar a moça, está que Laz jura estar possuída – e diz a ela que vai cura-lá... e por ai se desenrola um filme que merece sem dúvida alguma ser assistido.

Destaque para algumas cenas muito interessantes:

_ Quando Rae pede para Laz tocar, a chuva cai forte lá fora e ele pega a guitarra e manda o melhor do Blues.

_ E a cena que eles vão a um bar, onde Laz tocava, por coincidência está cheio, Laz coloca “fogo”, quando começa a tocar e para nós, simples mortais, ver Cristina Ricci dançar como dançou, faz vc “quase” esquecer das suas pequenas cenas de nudismo e que quase o filme todo ela está de camiseta e calcinha.

Somente uma observação....pode dizer que até forçaram demais no final, mas afinal o que seria de nós sem a esperança

Avaliação : 5,0 / 5,0 ( e para a trilha...sem comentários)
Sem data prevista de lançamento no Brasil. ( Será lançado direto em DVD)

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